sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O que preocupa são as palavras caladas e os silêncios gritantes...

Cada vez mais.
Fujo dos silêncios, cabais, mortais. Historias veladas, nunca reveladas. Que nos tornam distantes, impenetráveis. Ausência que corrói e é certo que dói.

E não se recupera, inválida espera, de quem nunca vê, nem sabe porquê. Reciprocidade? Qual lei conhecida, por este esquecida, sem troca ou verdade. Hombridade. No nada submerge, como um glaciar, sem nunca quebar. Dificil ficar se não vê o amigo, ou só o umbigo.  

Cada vez mais. 
Fujo daquele que sem nunca contar prefere adiar. Com medo de estar. Absoluto de si mesmo, se encerra, é ausente. Na vida flutua. Crua, não sente.

E não se recupera, invalida espera, de quem sem coragem, não quer enfrentar.
Prefere desonrar, qualquer seja a palavra. Só sobra o olhar, que quando cruzado, revela um só estado. Algemado.

A vida eu integro e na força me alegro, pois comigo carrego, uma grande conquista. Sempre à vista. Guionista. Mérito de quem nunca desiste e sempre insiste nas vírgulas adicionais. Cada vez mais.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Quantos regressos tem uma despedida?

Por defeito ou definição, despedida faz menção, ao lugar do coração, que chora, sem demora, sempre que chegada a hora.  Leva p'ra mais tarde, a rotina ou a verdade, devolvendo com saudade um prazer sem poder ser. Prescreve uma rutura, que mais tarde se sutura. Parte, talvez com arte e nem sempre de uma só parte, e assim deixa dorida, uma vida tão vivida.  Faz-me sempre falta, o que ela apartar, difícil é não lembrar.  E tenho de sustentar, a tristeza e a dor, para nunca desonrar, na alma o sentimento, depois de evocar, tudo o que me apaixona e às vezes me abandona. E sigo o meu destino, com esperança ou ilusão, ambas provas do coração. Feroz nesta vontade, sem medo da verdade. Voo em direção, ao regresso inconfesso, mas sempre bem expresso num grande coração.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ouvi dizer que só era triste quem queria...



Em tempos controlei, defini e apostei, quem entrava na minha vida, na forma e na medida. Em tempos decidi e sempre assim segui, o critério de exclusão e a quem eu dava a mão. No rigor tive louvor. Fui fiel, sem exaustão, na extensão do meu calor. Mas de mim muito partia, do revés pouco sentia. No sossego não fiquei e sempre questionei, sobre a falta que fazia, o retorno, mais magia. Apesar de genuíno, quase me arruíno, nem tudo é intenso, ou para sempre imenso. Dos passos que fui dando, encontrei grandes reflexos,  o "espelho" até foi brando, olhando, realizando. Para traz foram ficando armaduras e certezas, com coragem e em verdade, tudo é simplicidade! O mais puro sentimento, vive-se num momento, mesmo que um fragmento. De volta à minha essência, com plena consciência, em paz deixei fluir, audaz este sentir. Abri o coração. Foi vê-lo a crescer,  querer palpitação, captar a atração. Cresci em meu redor, tantas vezes surpreendida. Agora é o meu calor que me afaga se perdida. Levo tudo no coração. não quero perder pitada. De nada. Mesmo nada. Alegria no olhar, um sorriso pra durar. Verdade partilhada. A Vida restaurada!




sábado, 25 de janeiro de 2014

2013 em revista... Isto sim Mr Zuckerberg... Or anyone else!

Viva o Porto, viva Lisboa, fins-de-semana repartidos. Viva o Alfa Pendular e os trajetos percorridos! Viva os Primos e os cafés, as buzinas e "a janela". Viva o Papi, viva a Mamy, e o arroz de cabidela! Viva os Amigos, e os Colegas, os novos e os antigos. Viva os jantares e as festas, viva todos aqueles mimos! Viva as Terças, viva as Manas, viva a bio-energia! Viva as Quintas de alegria, viva a Salsa que faz magia! Viva os livros, viva os destinos, os bilhetes e as malas. Viva os voos, o fuso horário, as viagens e as escalas! Viva o Starbucks mundo fora! Viva tudo para ontem! Viva o dia aqui e agora e mesmo que em cima da hora! Viva as Mónicas, viva o Amor, viva a Loucura sem pudor! Viva o tartan e as corridas, os records e as sapatilhas. Viva a Força e o Incentivo e o Elogio Assertivo. Viva a Praia, viva o Sol, Sesimbra e a Margem Sul. Viva o Bronze e o Gelado, a Bejeca e o Mar azul! Viva as Comadres, os Compadres, viva os Afilhados felizes. Viva a Doçura da infancia, viva os meus 3 Petizes! Viva a Ericeira, soalheira e o Algarve de surpresa. Viva a Musica Alive, e o desconto da empresa! Viva o 508, as hapyhours, a Kizomba e os Eventos. Viva a Amizade, Cumplicidade. Viva a todos os momentos! Viva a Arte num poema, viva o Teatro e o Cinema. Viva o Riso e a Gargalhada, viva a Lágrima derramada! Viva a Mudança e a Esperança, os Prémios e as Vitórias. Viva o estado de Perseverança e todas as minhas Glórias!