quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ouvi dizer que só era triste quem queria...



Em tempos controlei, defini e apostei, quem entrava na minha vida, na forma e na medida. Em tempos decidi e sempre assim segui, o critério de exclusão e a quem eu dava a mão. No rigor tive louvor. Fui fiel, sem exaustão, na extensão do meu calor. Mas de mim muito partia, do revés pouco sentia. No sossego não fiquei e sempre questionei, sobre a falta que fazia, o retorno, mais magia. Apesar de genuíno, quase me arruíno, nem tudo é intenso, ou para sempre imenso. Dos passos que fui dando, encontrei grandes reflexos,  o "espelho" até foi brando, olhando, realizando. Para traz foram ficando armaduras e certezas, com coragem e em verdade, tudo é simplicidade! O mais puro sentimento, vive-se num momento, mesmo que um fragmento. De volta à minha essência, com plena consciência, em paz deixei fluir, audaz este sentir. Abri o coração. Foi vê-lo a crescer,  querer palpitação, captar a atração. Cresci em meu redor, tantas vezes surpreendida. Agora é o meu calor que me afaga se perdida. Levo tudo no coração. não quero perder pitada. De nada. Mesmo nada. Alegria no olhar, um sorriso pra durar. Verdade partilhada. A Vida restaurada!