sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O que preocupa são as palavras caladas e os silêncios gritantes...

Cada vez mais.
Fujo dos silêncios, cabais, mortais. Historias veladas, nunca reveladas. Que nos tornam distantes, impenetráveis. Ausência que corrói e é certo que dói.

E não se recupera, inválida espera, de quem nunca vê, nem sabe porquê. Reciprocidade? Qual lei conhecida, por este esquecida, sem troca ou verdade. Hombridade. No nada submerge, como um glaciar, sem nunca quebar. Dificil ficar se não vê o amigo, ou só o umbigo.  

Cada vez mais. 
Fujo daquele que sem nunca contar prefere adiar. Com medo de estar. Absoluto de si mesmo, se encerra, é ausente. Na vida flutua. Crua, não sente.

E não se recupera, invalida espera, de quem sem coragem, não quer enfrentar.
Prefere desonrar, qualquer seja a palavra. Só sobra o olhar, que quando cruzado, revela um só estado. Algemado.

A vida eu integro e na força me alegro, pois comigo carrego, uma grande conquista. Sempre à vista. Guionista. Mérito de quem nunca desiste e sempre insiste nas vírgulas adicionais. Cada vez mais.